Era uma vez um alpinista.
Ele tinha um sonho.
Queria escalar a maior montanha do mundo.
Mas havia um problema: ele insistia que deveria fazê-lo só.
Achava que seria mais real dessa forma e que as pessoas iriam valorizar mais o seu grande feito.
E por isso havia dispensado toda uma equipe de homens treinados e acostumados com as grandes escaladas.
E sonhava com as manchetes internacionais, com a fama, com a glória.
E lá foi ele, sózinho. . .
Começou a escalar a montanha, que era realmente muito alta.
Escalou, escalou e a noite começou a chegar, e com ela a neve e o frio, que foi se tornando cada vez mais intenso devido à grande altitude.
E a noite trouxe consigo além do frio, também a escuridão e o alpinista então, impossibilitado de montar um acampamento, pois não conseguia ver sequer um palmo diante do próprio nariz, resolveu seguir em frente com a sua escalada.
Tarde da noite, ele, que já estava muito cansado, após um movimento descuidado, escorregou e de alguma forma sua corda arrebentou e ele começou a cair rapidamente em direção ao chão.
E de repente, ele sentiu um forte puxão!
Milagrosamente sua corda de segurança havia resistido!
Ele, que nunca acreditara em Deus e não possuía nehum tipo de credo ou de fé, sente em seu coração que não estava só, que havia alguma força extraordinária que parecia que o envolvia totalmente e, sem hesitar, ele gritou o mais alto que pode:
"Meu Deus! Se existes de verdade e se estás aqui me ouvindo, me salve, eu imploro!"
E então, inesperadamente, ele ouviu uma voz amorosa que, apesar do som alto dos ventos que o açoitavam, pode ser ouvida claramente:
"Se realmente acreditas em mim, solte a corda, e estarás salvo"
E foi então que o alpinista se agarrou ainda mais à corda que o prendia em segurança....
No dia seguinte, as manchetes dos principais jornais do mundo inteiro anunciaram:
"Morre congelado alpinista, que segurava fortemente a sua corda de segurança a apenas 1 metro do chão. Foi realmente uma grande falta de sorte"
Falta de sorte? Ou de Fé?
Texto de autor desconhecido
domingo, 11 de julho de 2010
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